“Sobre os perigos da leitura Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da
seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma
responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa,
decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os
candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura
era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os
candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se

BOA ATIVIDADE!
esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo
que você gostaria de falar!”. [...]
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse
campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso.
Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua
carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido
ensinado!
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam
pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.”
(Rubem Alves, www. cuidardoser. com. br. Adaptado).
a. Qual é o tema do texto?
b. Qual a opinião do autor sobre este tema?
c. Escreva um comentário de 7 a 10 linhas expondo sua opinião sobre o tema do texto.

URGENTEEE !!! “On the perigos da leitura  

We were told that he was a professor at Unicamp, I was appointed president of the commission in charge of  

I selected two candidates for the document, or that I am served. Dizer esse enters, esse does not enter   uma  

sore responsibility da what n o se sai sem feelings of guilt. How, in 20 minutes of conversation, do you decide on the life of a frightened person? But there were no alternatives. Essa was a regra. You  

candidates amontoavam-se not runner remembering or that they have read the immense list of books whose reading  

was required. Add an idea to make it brilliant. Combinei as my colleagues that we would give all the candidates a single question, the same question. Assim, when the candidate enters tremulous and se  

BOA ATIVIDADE!  

striving to appear confident, he asked, the most delicious of all: “Fale-nos sobre aquilo  

que voc  I would like to fail! ”. [...]  

There were two candidates to reappear, not so much, it was not expected. Aconteceu or oposto: panic. Foi how is this  

field, here I am about what they gostariam to falar, lhes fosse totally unheard, um vazio imenso.  

Papaguear os thoughts two outros, tudo bem. For isso, they have been trained throughout his school career, starting in childhood. More to talk about your own thoughts - ah, isso not they have been  

taught!  

Na true, they have never passed the head that someone could be interested in what we were  

thinking. It has never been possible for your thoughts to be important. ”

(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adapted).  

a. What is the subject of the text?  

b. What is the author's opinion on this topic?  

c. Write a comment from 7 to 10 lines and have expressed your opinion on the subject of the text.

Explanation:

b because thats the naswer i got

answer; taking detailed notes during the interview;